quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Submissa

Submissa,
a despeito dos movimentos feministas,
de todos os sutiãs queimados,
é assim que, meu amado,
eu me alisto a ti.

Obedeço teus comandos,
satisfaço teus desejos,
te alimento de prazer
nua
totalmente tua.

E viveremos assim, a amar
por toda a eternidade
que durar
360 longos minutos de pernoite de motel...

Como amantes dormiremos.
Desconhecidos acordaremos.

Não espero carinho, repeito, educação...
Recebo meu dinheiro,
chamo um taxi
e vou embora...
sem nem lavar o cabelo.

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