Sempre no início
porque a vida
é uma roda que gira
onde cada fim
é também um começo.
Os instantes se sucedem.
Olhos a abrir
e a fechar
No limiar
do que fui, serei ou estou sendo...
Vou vivendo
Sempre no início,
a ânsia do próximo ato,
a espera do próximo passo.
A urgência do fim
é a insurgência do novo
que já nasce velho,
com os dias contados,
num instante é passado.
E nesse círculo,
o que ainda não é, é nada...
O novo é nada, sempre.
É apenas uma potência,
expectativa em violência.
Velhos que morrem novos
e novos que nascem velhos.
Nesse círculo vou vivendo...
Sempre no início.
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