quinta-feira, 10 de março de 2022

A torre

 Pela fresta, um vento frio

vem me cortar

na pele, um arrepio

no peito, uma dor aguda

é chuva

De repente, um raio

ilumina minha mente

volto ao presente

pela fresta, gostículas de água

vem me molhar

tenho sede

e um torre para derrubar.

Vagas

Lembrancas a revirar

o fluxo da sangue 

aquecendo a fria corrente

dos acordes do presente


estremece a carne

ao contato com a mar

ancorados os dedos à terra

a corpa a flutuar


vagas lembranças a me aguar

ressoam em minha corpa

por amar a mar