quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Restos de fantasia

Quando a vida se agita paro com a escrita.
Mas remédio de ocupação só esconde depressão.
E o sonho é o revelador do filme preto e branco da frustração.

No olho do furacão,
fecho os olhos com medo da poeira.
Só que os pés não tocam o chão,
até o centro é de ilusão.
Por trás do agito, do sorriso,
um monte de besteiras.
Expectativas, conquistas, desejos,
alimentos do desespero
abafado pela musica alta.
Mas toda festa acaba.
o barulho, a dança, os sorrisos, os devaneios, basta!

Depois do furacão sempre vem a tempestade.

É o cuspe da realidade
que me joga no chão.
E ao meu redor…restos de fantasia.