domingo, 10 de junho de 2012

Protesto

Não à poesia difícil,
de forma petrificada,
enjaulada,
refém do cimento e argamassa.

Não à vida comedida,
de liberdades calculadas,
de espaços limitados,
entre muros e paredes

Sim a toda combinação orgânica,
às diversas possibilidades,
ao que está fora dos planos,
a qualquer improviso.

Eu quero é verso livre!
E que a água,
ao passar por aqui,
lave e leve todas as pedras.

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