domingo, 21 de abril de 2013

Uma réstia de luz no chão

Uma réstia de luz no chão
ameaça destruir minha dor
com outra cor.

Aperto os olhos, conservo o sofrimento,
sou avesso às mudanças,
sempre falsas esperanças.

Mas não consigo represar por muito tempo...

Mesmo de olhos fechados,
sinto em meu rosto escorrer a umidade dos sentimentos,
que aquecidos, são esquecidos e evaporam.

A dor seca,
a alma se acalma,
a carne se rende.

Abro os olhos,
meu sentimentos
são o azul anil
do firmamento.




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