Tem gente que é como eu,
que precisa da estrada, da incerteza...
para se sentir inteira, em casa.
Vagando pelo mundo, mas dono da propria morada.
Me deslocando é que me encontro.
Meu corpo é onde pouso.
Tenho necessidade de movimento...
No turbilhão do mundo, encontro meu alento.
Navegar, viajar ou simplesmente andar.
e são tantas as andanças...
Os momentos em que mais me pertenço
são aqueles em que estou de mudança.
Nem sempre a rotina é a morada da estabilidade,
Nem sempre o lar é feito de cimento.
Meu lar está onde estou,
sou vento.
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