quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Na calçada do samba

Lembro da última dança,
do samba,
da calçada,
da moçada,
da cerveja,
da noite de sexta,
que beleza!
Suava,
dançava,
na cadência do passo,
no compasso do samba,
com todo o molejo,
sorriso e trejeito
de quem se sente bamba.
E dança, e canta, e chove
e morre toda a amargura
da vida que também sabe ser dura
debaixo da chuva
na calçada do samba.

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