domingo, 25 de novembro de 2012

Mais uma dose

À noite me delicio no banquete da ilusão.
Tomo o vinho das promessas de amor, calor, sexo...sem pudor.
Prenúncio da ressaca de solidão.
Intercalo com água, para deixar fluir a conversa...
sem pressa.
Provo dos queijos,
beijo, beijo, beijo.
Nossos corpos são feitos um para o outro,
te escolho.
Vem, sou tua.
Aquecida de vinho, enebriada de querer,
nua.
....
Pela manhã desperto,
não estás mais tão perto.
Na mesa um bilhete e o café amargo das desilusões:
"Meu bem, foi só uma festa,
te cuidas, não me esperas".

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