terça-feira, 17 de novembro de 2015

Canção do Exílio de Mariana

Minha terra tem Mariana
Onde morreu o Sabiá
Aves que ali gorjeavam,
padeceram de lamentar.

Nosso céu tem menos brilho,
Nossas várzeas zero flores
Nossos peixes já sem vida,
De nossa vida restam dores.

Em cismar sozinho, à noite
só tristeza encontro eu lá;
Minha terra tem Mariana,
Onde morreu o Sabiá.
Minha terra tem horrores,
Criminosos que não encontro cá.

Em cismar, sozinho, à noite
só tristeza encontro eu lá;
Minha terra tem Mariana,
Onde morreu o Sabiá.

Não permita, Deus, que o rio morra,
e que os bandidos se safem pra cá;
Que paguem atrás das grades
pelos crimes ambientais de lá;
Que um dia a vida volte,
e que volte o Sabiá.

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