Era uma vez um poema urbano
que nasceu engarrafado
no meio do trânsito.
Carregado de ruídos,
cheirava à gasolina
e sua voz era uma buzina.
Nasceu fadado a provocar malefícios,
sob o signo do stress, do trânsito
e da queima do combustível.
Mas apesar do seu triste destino,
acreditaram, sem desatino,
que ele era moderno,
que rodava no caminho para o sucesso,
foi chamado de Progresso.
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