Estralo os dedos,
menos um nó, menos um medo.
E essas mãos calejadas
de tanto desatá-los.
Sinto a palma puída,
por mais que passe a borracha,
os escritos sempre deixam marcas.
Entre os pontos e as vírgulas,
nas entrelinhas de minha mão
é que estão minhas feridas.
Mas, apesar do destino,
desenho sem desatino,
traço após traço,
as linhas de meus próximos passos.
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