sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Poesia suicida

Tem dias em que
toda a poesia
caminha para o desfiladeiro
sem medo.

Palavras
que nascem amputadas
em papéis amassados
jogados no lixo.

Triste destino!

Palavras-bomba
que detonam meus pensamentos
e depois desaparecem
como um sopro de vento.

Um comentário:

  1. marina,
    descobri você/sua-poesia hoje, no twitter, retuitada pela fliportope. e que achada!
    tua poesia é hábil, ousada em sua singeleza, ríspida na descrição de dores e secas, de solidões e caminhadas. identifico-me com alguns dos temas.
    não descanse o bisturi da pena sem arrancar das palavras o que elas devem dizer.
    parabéns. sucesso.
    se quiser me dar o prazer de sua visita, estou em xn.blog.br.
    abraço.

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