Recife...
Da rua da Praia ao Estelita,
dos coqueiros ao azulejo,
do frevo ao sertanejo,
Contemplo a cultura que afunda nesse teu solo encharcado,
tuas palafitas de 32 andares,
que se erguem onde antes (a via) mares.
Saudoso o tempo
em que acreditava haver governo.
Hoje, despachantes de empreiteiros.
Ahh! a melodia de tuas buzinas
embala meus cochilos de motorista,
indiferenças em cada esquina.
Chineses e cabras da peste por todos os cantos. É a revolução!
interfones, smartphones e todos os ones
ardem em brasa na fogueira de São João.
xote, maracatu e baião,
um último gole de esgoto e gasolina
navego rio acima...
"Vou voltar pro meu sertão"
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