terça-feira, 30 de junho de 2015

Do Recife pro Sertão

Recife...

Da rua da Praia ao Estelita,
dos coqueiros ao azulejo,
do frevo ao sertanejo,

Contemplo a cultura que afunda nesse teu solo encharcado,
tuas palafitas de 32 andares,
que se erguem onde antes (a via) mares.

Saudoso o tempo
em que acreditava haver governo.
Hoje, despachantes de empreiteiros.

Ahh! a melodia de tuas buzinas
embala meus cochilos de motorista,
indiferenças em cada esquina.

Chineses e cabras da peste por todos os cantos. É a revolução!
interfones, smartphones e todos os ones 
ardem em brasa na fogueira de São João.

xote, maracatu e baião,
um último gole de esgoto e gasolina
navego rio acima...

"Vou voltar pro meu sertão"

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