quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Agora é dia

Eu, que nunca acreditei em felicidade,
outro dia me peguei rindo a toa...
apesar do barulho da cidade.

Não sei se foi quando estiquei as pernas,
fechei os olhos
ou notei que respirava.
De repente tudo se fez dia,
de sorriso eu transbordava.

Foi a primeira vez que enxerguei sem medo
do erro, da dúvida, do verso...
ou do meu anverso.

Será isso que chamam de felicidade?
Ou apenas um avançar da idade...
Só sei que em minha casa agora é dia.
Abro portas e janelas,
todo vento que passa é de alegria.


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