Às vezes a gente se perde
e fica procurando...
uma miragem no horizonte,
um vulto num piscar de olhos,
o estremecer da pele
ao sentir a própria ausência.
Nada,
em lugar nenhum estamos
nem em mim, nem em ti,
nem no outro, nem no sopro.
E o tempo
não sabe o que é tempo
não conhece o passar das horas
dos dias, dos meses...dos anos.
E num certo momento impreciso
entre uma dúvida e outra
na incerteza das probabilidades
posso me reencontrar...
no mesmo lugar,
na mesma idade.
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