Tem uma praia
em outro planeta.
Uma praia secreta,
uma praia deserta,
uma praia que já foi cheia.
É lá onde o tempo descansa,
onde os sonhos adormecem
e onde o vento exibe sua dança.
mar que derruba a terra
Terra que vira pedra.
Pedra que vira areia
areia que retorna ao mar
Conto ao mar um segredo;
o vento vem e espalha pelos coqueiros.
domingo, 12 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
Deixa chover
Deixa chover
E que seja a chuva derradeira.
Inunda todos os cantos dessa casa,
Leva as telhas, os moveis, o pó,
Não deixa sobrar nada.
Eu quero mais é reconstruir,
Inventar uma outra história
Para habitar aqui.
Entao, chove, chove, chove...
Até não sobrar nuvem,
Até o solo encharcar,
Até o sol raiar
E secar todo o excesso
E germinar vida da lama
e abrir os olhos de quem sonha.
E que seja a chuva derradeira.
Inunda todos os cantos dessa casa,
Leva as telhas, os moveis, o pó,
Não deixa sobrar nada.
Eu quero mais é reconstruir,
Inventar uma outra história
Para habitar aqui.
Entao, chove, chove, chove...
Até não sobrar nuvem,
Até o solo encharcar,
Até o sol raiar
E secar todo o excesso
E germinar vida da lama
e abrir os olhos de quem sonha.
sábado, 4 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Flor
Tão perto
que já não enxergava o branco,
a cegueira do excesso
dessa mente clara, racional.
As pétalas coloridas
de meu corpo
não conhecem a lógica
das combinações cromáticas socialmente aceitas.
Sinto as cores correrem em minhas veias.
que já não enxergava o branco,
a cegueira do excesso
dessa mente clara, racional.
As pétalas coloridas
de meu corpo
não conhecem a lógica
das combinações cromáticas socialmente aceitas.
Sinto as cores correrem em minhas veias.
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